Estes dias de transição de ano levam-me sempre a reflexões. Talvez a maioria seja inútil e, portanto, uma perda de tempo. O que foi… o que está a ser… o que quero que seja… Sei para onde vou? Que passos tenho que dar?… Não vou aborrecer-vos com todas as perguntas que assolam a minha mente.
No fim de contas, o que realmente importa é o que faço todos os dias. É isso que me transforma efectivamente. E comigo transforma-se a minha realidade, aquilo que vivo cada dia.
E as minhas escolhas diárias vão levar-me na direcção… definida pelas minhas escolhas diárias! Não na direcção dos meus grandes sonhos, os – benditos? – propósitos, desenhados num dia em que, com muita esperança, toda a iluminação está sobre a minha mente e espírito.
Agora – claro -, as minhas escolhas diárias podem estar consistentemente alinhadas com o que eu quero atingir, com o que quero viver. Claro que sim.
Mas é aí, todos os dias, na ordinariedade, que o extraordinário nasce. O primeiro dia é cada dia. Tenho hoje para ser o que quero ser. Depois, é a consistência, ou a falta dela, que produz os resultados.
happy new day!